

Nascido no sertão da Bahia, na cidade de Rui Barbosa, iniciou seu trabalho como fotógrafo ajudando o pai a tirar fotos 3x4 em Salvador. Formou-se em Biologia pela Universidade Federal da Bahia - UFBA, mas foi na fotografia que ele encontrou seu meio de expressão e sobrevivência. Com mais de 30 anos de profissão, a religiosidade popular e as manifestações de fé são os temas mais representativos em seus trabalhos.
Gondim construiu um vasto acervo da religiosidade afrobrasileira, retratando o catolicismo e o sincretismo.
Em 1992 iniciou sua pesquisa sobre a Irmandade da Boa Morte, com a qual trabalha até os dias de hoje. Em 1993 organizou em Salvador o I Seminário da Religiosidade Popular da Bahia.
Participou de diversas exposições individuais e coletivas em cidades como Salvador, Recife, Aracaju, Brasília,
Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Londres. Entre as exposições coletivas das quais participou estão
a Bienal de Valencia (Espanha, 2007), em L'exposition BRESIL - L'HERITAGE AFRICAIN (Musée Dapper de Paris, 2005)
e na Acts of Faith - Brazilian Contemporary Photography (Pitt Rivers Museum, University of Oxford, Inglaterra, 2001). Suas fotos também compõem a tradicional coleção Pirelli-Masp e os acervos da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu Afro-Brasileiro.
Seus trabalhos circulam o país em revistas e livros e podem ser vistos também no blog Apenas Bahia,
apenas fotografia. Adenor continua atuando como freelance na área de fotojornalismo e diz
que não é um artista, mas um retratista.
ADENOR GONDIM